domingo, 9 de agosto de 2009

HOMENAGEM: CASAL KRAFFT


Dotados de uma coragem inigualável e de uma verdadeira paixão pelos vulcões, os franceses Katia e Maurice Krafft arriscaram suas vidas para estudar as imponentes e perigosas manifestações vulcânicas do mundo. Destemidos, não se acanhavam em presenciar a pouca distância erupções violentas, sendo por isso considerados como loucos por muitos cientistas. Entretanto, é necessário lembrar que essa "insanidade" colaborou para o estudo dos vulcões, algo que poucos se aventurariam em fazer, ainda mais tão de perto.

Em Maurice, essa fixação começou aos sete anos, quando seu pai o levou para para presenciar a erupção do Stromboli. Coincidentemente, Katia também se interessou a partir do mesmo vulcão, mais tardiamente, aos quartoze anos. Ao se unirem, começaram uma difícil trajetória para fazer suas viagens: a falta de financiamento os obrigaram a trabalharem como operadores de câmeras e a aproveitarem tudo o que vissem para lançar um livro ou outra coisa que garantisse lucros.

O casal Krafft não parava: era só receberem uma notícia de erupção que lá estavam eles, desafiando espirros de lava, cinzas e piroclastos, filmando, fotografando, coletando amostras e descrevendo de perto violentas manifestações vulcânicas. Presenciaram fenômenos os quais qualquer geólogo desejaria ver, como o nascimento de um vulcão.

O que diferencia estes vulcanólogos dos outros é justamente o estudo de perto dos vulcões, visto que era mais comum sua análise baseada em filmagens. E foi justamente essa ousadia ausente em muitos que os levaram a um trágico e inevitavável fim: em 3 de jundo de 1991, quando assitiam a uma erupção no monte Unzen, Japão, morreram tragados por um derrame piroclástico.
O mundo tinha perdido dois importantes cientistas, mas ganho preciosas informações sobre vulcanologia...

3 comentários:

  1. Que descobertas o casal Krafft efetuou?

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  2. Eu sempre admirei esse casal.Lembro de uma foto deles num lago de ácido sulfúrico.

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