sábado, 27 de junho de 2009

NORMAL E IMPROVÁVEL

É incrível como as coisas mudam.
Coisas que hoje são normais antes eram improváveis. Um exemplo bastante comum disso são as mulheres no mercado de trabalho. Antes era improvável e inconcebível uma mulher ter uma profissão que não fosse a de dona de casa, elas já cresciam aprendendo essa tarefa. Hoje é normal. Existem mulheres que além de cuidar da casa e da família ainda trabalham fora.
O mesmo ocorreu nas Universidades. As mulheres foram chegando aos pouquinhos, “comendo pelas beiradas”, até compor o quadro que hoje estamos habituados a ver: um maior número de mulheres que homens ocupando as salas, inclusive em cursos que antes não se aceitava a profissionalização do sexo feminino, como o de geologia.
Ao contar a sua história no jornal da UNESP, a geóloga Maria Rita Caetano Chang, diretora do Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE) da UNESP, campus de Rio Claro, fala como foi difícil a sua trajetória no campo das ciências exatas, chegando a ouvir NÃO da Petrobrás com um simples argumento: “A Petrobras não está convocando mulheres!”. Só que essa justificativa não foi bastante para Maria Rita, ela lutou junto com outras mulheres para conquistar o merecido espaço para as geólogas brasileiras, mudando o cenário nos bancos universitários e nas empresas.
Só que isso ainda não é o bastante. As mulheres ainda querem mais, e como as coisas mudam, o que hoje é improvável, para elas, amanhã pode ser normal.

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